sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Estágio atual da Humanidade Terrena

O (des)temor da morte



                   O número cada vez maior de suicídios e eutanásias praticados no mundo hoje em dia, mostram que as religiões tradicionais falharam em suas pregações ao longo dos séculos, ora apresentando um quadro de desesperança para a maioria dos seus seguidores, criaturas ainda extremamente imperfeitas, cheias de culpas e maus comportamentos;  ora alimentando a ilusão das bem-aventuranças como consequência da prática de atos flagrantemente atentatórios aos princípios da lei divina.  Ignorando ser o homem um Espírito encarnado, que ao retornar ao mundo espiritual se vê inexoravelmente diante da realidade indisfarçável, muito diferente daquela que lhe foi transmitida pela sua religião, e, descrente, uma vez na carne novamente, passa a considerar a vida sem sentido e a morte, sem consequências.
                   O jornal francês Le Figaro, de 02 de novembro de 2007, do dia de finados, portanto, publicou um pequeno artigo intitulado “Avez-vous peur de la mort?” (Você tem medo da morte?).  Como resultado de uma enquete realizada com os seus leitores, 54% deles disseram não ter medo da morte, enquanto 46% responderam afirmativamente à pergunta do jornal.  Ainda assim, o jornal dizia que os primeiros (54%) apresentavam todos os componentes do estoicismo.  “Não se pode temer o que é inelutável”, disse um leitor-internauta;  já outro, com ares de mais consciente da realidade, disse: “Temer a morte, é temer a si mesmo. Deve-se morrer para renascer.”  Um terceiro, lembrou Victor Hugo:  “Je sais que la tombeau qui, sur les morts se ferme, ouvre le firmament...” Todavia, alguns não temem a morte, mas sim alguns aspectos indesejáveis da própria existência.  Para estes, morrer não é nada; o que lhes é insuportável mesmo é a idéia da degradação, da decrepitude e da dor.
                   Isto vem bem a propósito, quando uma onda de suicídios e de morte por eutanásia varre a Europa, numa tendência crescente e preocupante.  Por um lado, as pessoas parecem não temer mais a morte, entregando-se em seus braços sem cerimônias.  Por outro lado, as doenças sem cura, o medo da solidão e a própria cultura materialista fazem algumas pessoas preferirem a morte a um fim de vida “sem significado, inútil”, conforme dizem.
                   No dia 14 de julho de 2010, o jornal londrino Evening Standard noticiou a morte de um casal importante na sociedade britânica, ele, considerado um dos mais extraordinários maestros britânicos de todos os tempos, e ela, sua assistente, ex-bailarina, coreógrafa e produtora de TV.  Ele, de 85 anos, estava quase cego e perdendo gradualmente a audição;  ela, de 74 anos, sofria de um câncer terminal.  Depois de 54 anos de vida conjugal, ele decidiu que não poderia viver sem ela, e então procuraram a clínica suíça Dignitas, de Zurich, para a prática da eutanásia, ou suicídio assistido como querem alguns, ingerindo overdoses de barbitúricos que puseram fim às suas existências terrenas.
                   Embora a atuação dessa clínica venha gerando controvérsias, o fato é que pelo menos 115 cidadãos britânicos já usaram os seus serviços com a mesma finalidade.  Assim também, segundo se sabe, cidadãos alemães, franceses, holandeses etc., e mesmo cidadãos suíços, desesperançados, por várias razões, têm posto fim às suas existências, conscientemente, pagando por isso, mas entendendo que é a única atitude digna que lhes resta diante do próprio destino.  Por outro lado, um radialista da rede BBC de rádio, está em campanha para que os legisladores britànicos aprovem uma lei que permita que a eutanásia seja praticada aqui mesmo em Londres, para que os ingleses não precisem deixar o seu país.  Seu próprio pai contraiu demência na última década de vida e “poderia ter sido poupado do sofrimento por que passou se contasse com o recurso da eutanásia legal”, conforme ele declarou ao jornal The Sunday Times de março último.
                   Ora, a notável Dra. Elisabeth Kubler-Ross, em uma de suas obras, chamada “Sobre a Morte e o Morrer”, citada por Francisco Cajazeiras, em “Eutanásia (enfoque espírita)”, ensina:  ”Aprendemos que a morte em si não é um problema para o paciente, mas o medo de morrer nasce do sentimento de desesperança, de desamparo e de isolamento que a acompanha.”.  É o que se depreende, de fato, dos últimos casos noticiados na imprensa londrina.  E é curioso notar que em uma outra de suas obras, “O Túnel e a Luz”, relata o processo por que passou sua mãe, vítima de um AVC, e a forma como ela lidou com a problemática:  “Agora, se eu tivesse dado uma overdose à minha mãe, ela teria tido que voltar, teria tido que começar do zero e aprender a receber.  Talvez ela tivesse tido que nascer com uma espinha bífida ou nascer paralisada, incontinenti, ou algo assim...”  E ela confessa:  “Pessoalmente, sou 150% contra a eutanásia, pois não sabemos porque as pessoas têm que passar por aquela determinada lição.”  Como se vê, palavras de grande sabedoria.
                   Infelizes daqueles, pois, que optam pela chamada “boa morte”, o que significa a morte serena, suave, sem dor, na concepção puramente humana.  Fazem-no por absoluta ignorância dos desígnios da Providência Divina e das leis naturais.  Desconhecem que, buscando essa “saída digna” para as suas vidas, arrostarão o desapontamento e o prosseguimento do seu quadro de dor na vida espiritual.  “... guardai-vos de abreviar a vida, mesmo que seja em apenas um minuto, porque esse minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro”, diz-nos o Espírito São Luís, em magistral ensinamento (ESE, cap. V, n. 28).

Vivendo num Universo dual

ALMAS GÊMEAS


                   A realidade mostra-se múltipla em tudo no Universo e conosco não é diferente, pois vivemos sob o império da lei de sociedade, uma lei de conjunto, de variedade, de relação.  Sozinhos nada realizamos, porque não estamos perfeitos ainda. E sem chegarmos à perfeição não somos absolutamente auto-suficientes.  Como homens, isto é, Espíritos em meio à evolução, apresentamo-nos tal qual nos fizemos.  Faltam–nos faculdades, recursos, experiências, virtudes, conhecimentos.  Muita coisa ainda permanece latente em nós, muito mais do que já pudemos desenvolver.  Necessitamos uns dos outros, sem nenhuma sombra de dúvida.

                        E no início, como éramos?  Se a lei é de sociedade, de relação, teremos sido criados aos pares?  Éramos um só corpo e dois seres, como no mito platônico dos andróginos?  Teremos, então, sido divididos e afastados da nossa metade?  Passamos a viver experiências isoladas, encontrando-nos vez por outra?  E a mensagem contida no mito de Eros, que nos diz que buscamos no outro aquilo que nos falta?  Como explicar o conceito das metades eternas?  Existem, de fato, almas gêmeas?  Por que essa idéia fascina tanto o ser humano?  

                        Bem, Emmanuel, no lirismo de suas reminiscências, marcou nossos corações com um inesquecível poema, que compusera em sua juventude, dedicado ao coração amado de Lívia, com todo o ardor romântico do latino.  E iniciou-o assim:  “Alma gêmea de minh’alma, flor de luz da minha vida...”  Essa frase enche de inspiração a fantasia dos apaixonados e faz pensar os mais racionais.  Quem é, afinal, nossa alma gêmea?  Por que tantas uniões infelizes?  Por que tanta tristeza quando alguma coisa não vai bem em nossa vida afetiva?  Por que vivemos a pensar que haverá alguém especialmente destinado a nos fazer absolutamente feliz?

                        Em verdade, ninguém pode ser a metade de outrem. O Espírito é um ente metafísico, e como tal não se divide (L.E., perg. 92).  Somos também completos em nós mesmos, porque marcados pela perfeição divina.  Tudo de que necessitamos para atingir as cumeadas da evolução espiritual está em nós, e não fora de nós.  O que encontramos fora de nós, genericamente falando, são os estímulos para o auto-conhecimento e o auto-desenvolvimento.  Cabe-nos o esforço, pelo trabalho permanente, de desenvolver esse potencial divino. 

                         Somos perfeitos em essência e a cada encarnação exteriorizamos um tanto dessa perfeição.  Mas, como o iceberg, cuja maior parte permanece submersa, temos desenvolvido apenas uns dez por cento do nosso verdadeiro potencial, enquanto a maior parte deste repousa intocada no leito profundo de nossa própria individualidade e, portanto, submersa  em nós mesmos.  Externá-la é a nossa meta;  tempo e oportunidades é o de que necessitamos para tanto.

                        Somos, uns em relação aos outros, quando muito, Espíritos simpáticos, marcados por maior ou menor afinidade.  Ou estamos em perfeita concordância de tendências com alguém e nos identificamos como Espíritos afins, ou não estamos e não somos, ainda.  De uma forma ou de outra, conservamos sempre nossa individualidade, que restaria comprometida se precisássemos de outro ser para nos completar.  Somos seres completos em essência, e essa é nossa situação permanente.  Consideremos, então, como seria triste e desolador se precisássemos ser completados por alguém em especial e este alguém estivesse ausente de nossas vidas.

                        Vivemos procurando a felicidade, imaginando-a nas coisas do mundo, na riqueza, na posse de bens de consumo, no poder, na fama.  Quando não, achamos que a felicidade está no ser amado, e passamos a exigir dele que nos faça senti-la.  Depois de algum tempo alimentando essa ilusão, descobrimos que, tendo tudo o que almejamos, não somos verdadeiramente felizes.

                        Quantos pares não se encontram, em circunstâncias aparentemente casuais, e logo se identificam como “almas gêmeas”:  vivem intensamente o seu romance, firmam compromisso e passam a conviver no dia-a-dia.  Cedo ou tarde, porém, descobrem-se muito diferentes um do outro.  Vêm os conflitos, as decepções, as frustrações, as desilusões, os sofrimentos, a separação... 

                        Kardec investigou a questão com os Espíritos que lhe proporcionaram as respostas insertas em O Livro dos Espíritos, e eles lhe disseram que “não existe união particular e fatal entre duas almas” (perg. 298), desfazendo assim a idéia de que um Espírito estivesse destinado a viver ao lado de um outro em particular, eternamente.  Na verdade, vivemos num plano de lutas e progresso contínuo, e somos sempre atraídos para a situação que necessitamos vivenciar, pois “da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a felicidade completa”, disseram os Espíritos em complemento à mesma resposta.

                         Deus, então, nos criou e dotou-nos de tudo o que é necessário para o nosso desenvolvimento e a nossa felicidade real.  Mas, suprema maravilha da Criação, fez com que nos sentíssemos atraídos uns pelos outros, que nos aproximássemos e convivêssemos para que pudéssemos desenvolver o tesouro que guardamos cariciosamente no mais profundo de nossa alma.  E um dia, totalmente libertos do jugo da matéria, agradeceremos ao Pai esse sublime desejo de permanecermos ao lado de alguém que tanto amamos, durante algum tempo, para compreendermos o que é de fato o Amor e afinal alçarmos “sozinhos” o voo alcandorado do Espírito para as regiões indescritíveis da luz e da paz infinitas, reconfortando-nos no regaço divino.

Jesus na Acústica da Alma

O Evangelho no Lar



        Entre as práticas doutrinárias, há uma que pode  - e deve – ser realizada no ambiente doméstico, como Jesus ensinou, quando hospedado temporariamente na casa de Simão Pedro.  É o Evangelho no Lar.

        Não devemos fazer dele, porém, uma prática ritualística, nem mesmo mística, mas sim como uma disciplina ou um hábito saudável, através do qual nos encontramos semanalmente com Jesus e com os Bons Espíritos.
        O Evangelho no Lar também não deve ser transformado em sessão mediúnica, para que algum dos Espíritos presentes se manifeste através de um dos médiuns participantes da reunião.
        Trata-se, na verdade, de uma reunião puramente familiar, como se estivessem todos numa sala de aula, em que o Mestre é Jesus;  o livro de estudos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e os alunos, os Espíritos presentes, encarnados ou desencarnados.
        O Evangelho no Lar é um fator de higienização da atmosfera espiritual do lar, de harmonização e equilíbrio dos participantes, e um antídoto poderoso contra as más influências espirituais e a obsessão.
        Reproduzimos a seguir algumas orientações da Federação Espírita do Estado de São Paulo para a sua realização:


PRINCIPAIS FINALIDADES DO EVANGELHO NO LAR


01.   Estudar o Evangelho à Luz da Doutrina Espírita, a qual possibilita compreendê-lo em “espírito e verdade”, facilitando, assim, pautar nossas vidas segundo a orientação do Mestre;
02.   Criar em todos os lares o hábito salutar de reuniões evangélicas, para que despertem e acentuem o sentimento que deve existir em cada criatura;

03.   Pelo momento de paz e de compreensão que o Evangelho no Lar oferece, unir mais as criaturas, proporcionando-lhes uma vivência mais tranquila;

04.   Tornar o Evangelho melhor compreendido, sentido e exemplificado, no lar e em todos os ambientes;

05.   Higienizar o lar pelos nossos pensamentos e sentimentos elevados, permitindo assim mais fácil influência dos Mensageiros do Bem;

06.   Ampliar o conhecimento literal e espiritual do Evangelho para oferecê-lo com maior segurança a outras criaturas;

07.   Facilitar, no lar e fora dele, o amparo necessário para enfrentar as dificuldades materiais e espirituais, mantendo operantes os princípios da oração e da vigilância;

08.   Elevar o padrão vibratório dos componentes do lar, a fim de que ajudem, com mais eficiência, o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor.


ROTEIRO PARA A SUA REALIZAÇÃO


          Escolher um dia da semana e uma hora daquele dia, no qual normalmente já nos encontramos em casa.

          Observar rigorosamente esse dia e e essa hora da reunião, para facilitar a assistência espiritual.

          Escolher o local da casa em que nos sentirmos mais confortáveis para realizar a reunião

          Convidar todas as pessoas da família que ali residem.  Se os demais não puderem, ou não quiserem, participar da reunião, não nos preocupemos.  Podemos realizá-la sozinhos, do ponto de vista físico, na certeza de que Jesus se fará presente, através de seus nobres mensageiros.

          Início da reunião.  Uma prece simples e espontânea em que, mais que as palavras, tenham valor os sentimentos, não devendo, portanto, ser decorada.

          Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo.  Deve-se fazer a leitura metódica e sequente do livro, desde o Prefácio, seguindo-se a Introdução e assim por diante, e não abri-lo ao acaso.  Ler um pequeno trecho semanalmente (na semana seguinte, continuar exatamente do ponto em que se parou).
          Comentários.  Fazer comentários breves sobre o trecho lido, buscando sempre a essência dos ensinos de Jesus, trazendo-os para a atualidade, para a sua aplicação em nossa vida diária.  Todos os presentes poderão participar desta parte, dizendo o que entenderam do trecho lido.
          Vibrações.  Após a leitura do Evangelho e dos comentários, passar às vibrações, que são doações de amor, energia que parte de nós na direção daqueles que desejamos beneficiar.  Segue um modelo de vibrações:

          Vibrar pela fraternidade universal e pela paz e equilíbrio de toda a humanidade;
              Vibrar pelos governantes das nações e pelos que trabalham na elaboração das leis;
              Vibrar pelos Espíritos que estão reencarnando com tarefas definidas;
              Vibrar pelos trabalhadores do bem;
              Vibrar pela implantação e vivência do Evangelho em todos os lares da Terra;
              Vibrar pelo nosso lar, mentalizando paz, harmonia, saúde e muita luz;
              Vibrar para que o Mestre Jesus abençoe a nossa família, os presentes, parentes e amigos, dando-nos
                   o entendimento e o espírito de compreensão e cooperação e aumentando o amor em nossos corações;     
              Observar alguns segundos de silêncio, nos quais procuramos conversar mentalmente com Jesus, 
                   fazendo-lhe o pedido que deseje fique em segredo.

          Encerramento.  Novamente aqui, uma prece simples e espontânea, agradecendo pelos benefícios recebidos.

          Pode-se escolher uma pessoa diferente para cada parte do roteiro.  Assim, um fará a prece inicial, outro a leitura, outro as vibrações e outro a prece de encerramento, se tantas pessoas estiverem presentes.
          O tempo médio da reunião deve ser de 20 a 30 minutos, no máximo. Observar sempre a disciplina do horário, para que tenhamos o suporte da Espiritualidade Superior durante todo o tempo da reunião.


SUGESTÕES

Após a leitura de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, pode-se ler livros de autores idôneos que forneçam subsídios para os comentários evangélicos, principalmente os livros de Emmanuel, como ‘Fonte Viva’, ‘Pão Nosso’ etc.  Mas, não substituir ‘O Evangelho’ por esses outros livros.

Recomenda-se colocar um copo (ou uma jarra) d’água para que os Espíritos fluidifiquem durante a reunião.  Se houver alguém enfermo na família, pode-se colocar um copo à parte para essa pessoa.

Não se deve suspender a prática do Evangelho no Lar em virtude de pessoas que venham nos visitar;  antes, deve-se convidá-las para participar da reunião.  Se não o desejarem, pede-se que aguardem até que a reunião seja encerrada.  Se alguém ligar durante a reunião, deve-se pedir igualmente que aguarde até que retornemos a ligação.  Só se suspende a reunião em caso de uma viagem prolongada, avisando-se a Espiritualidade na última reunião antes da viagem.

Evitar alimentar polêmicas, assim como conversações menos edificantes, durante as reuniões de estudo, mantendo-se o clima fraterno e de equilíbrio durante todo o tempo. Evitar também comentários de desdouro em relação a quaisquer religiões ou pessoas. 

Lembrar sempre que a reunião é de estudo sério, reflexão e auto-conhecimento, devendo-se manter os pensamentos elevados e a boa-vontade para com todos.

Havendo crianças na família, incentivá-las a participar da reunião, sem nunca forçá-las, porém.  Permitir que elas façam comentários e perguntas, e que colaborem nas preces, a seu modo.  Recomenda-se ter livros de história infantil à mesa, de preferência espíritas, despertando nelas o interesse e o gosto pelos ensinos de Jesus.

IMPORTANTE:  Lembrar que, se o Evangelho é do lar, ele é feito para harmonizar o ambiente onde esteja sendo realizado, e não propriamente as pessoas que dele participem.  As pessoas que morem em outro local e que venham a participar de reunião em lar alheio, devem estar cientes de que, uma vez entendido como ele se processa, devem passar a realizá-lo em seus próprios lares, a fim de beneficiá-los da mesma forma.